Um grande erro das confecções é criar um tag e usá-lo para todas as peças da coleção, às vezes por várias coleções seguidas. Os tags podem ser ótimas ferramentas de Marketing e devem ser feitos em quantidades específicas para poucos produtos. Devem contar uma história e ter um motivo para estar na peça.
Detalhe, todas as peças são da loja Forever21, de Nova York. Isso mostra que diferentes coleções e diferentes tags podem existir ao mesmo tempo, dentro da loja.
Quando eu trabalhava no Brás, minha briga com os fornecedores das etiquetas é que eles queriam que eu comprasse cinco mil tags e eu só queria comprar mil, o suficiente para um ou dois cortes de cada calça. Na época, não era compreendida. Enquanto o dono da empresa ficava discutindo centavos, eu tentava explicar que esse investimento poderia criar um diferencial para os produtos, reforçando a marca.
Os tags combinando com os aviamentos reforçam o visual da peça. A ideia é pensar no crescimento da marca a longo prazo e não apenas, no retorno imediato.
Veja, abaixo, exemplos de alguns tags que eu fotografei recentemente e como eles se relacionam com a peça e com o tema da coleção de que fazem parte:
Sueli Schmitt é correspondente do site Fashion Bubbles em Nova York, está com a proposta de conduzir pessoas ou pequenos grupos para comprar e conhecer a cidade de Nova York, de uma maneira muito especial: como uma guia que mora lá, fala português e entende tudo dee moda.
